30 de dezembro de 2010

Reflexões de um velho poeta sem expressão nacional sobre o fim de ano

Este assunto já está saturado sobre o que os seres pensantes e principalmente conscienciosos acham sobre o Natal e o Ano Novo. Não vou aqui apontar críticas mais uma vez duras e severas a grande massa dos cristãos que comemoraram datas festivas sem saber o sentido de ser e o porque se comemora tal data. Como exemplo, poderia dar o símbolismo da árvore de Natal, do Ovo de Páscoa ou da Vela.

Gosto de dar vozes à pessoas desconhecidas no campo cultural, das artes. Pessoas que considero que tem algo dizer, algo sincero e verdadeiro. Será o único ano (final de ano) que escreverei sobre este tema já bastante abordado em vários blogs. Por isso postarei um poema do poeta Paulo Manuel de Macedo, que por sinal é cristão!!

ANO VELHO-NOVO

Fim de Ano,

todo ano é a mesma hipocrisia:

Papai Noel, Feliz Natal,

será Natal, que ironia.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

Será Novo?

A ambição na família

unidas pela ganância do poder,

teremos esperança para viver?

A guerra fria,

é Fim de Ano, que alegria.

A miséria e a fome

é Ano Novo, brindemos ao homem

saúde! que saúde?

O câncer, a Aids, a dengue, a cólera...

O Ano Novo inicia...

Serei Feliz? Espero, por um dia!

Muito dinheiro? Que maravilha!

E a saúde? Vai melhorar;

E a casa própria? Vou esperar financiar;

E o trabalho, me dê uma chance, vou procurar.

Novo Ano...

Mais velha minha vida.

Nova vida, e eu, mais velho.

Esperança nova, a minha velha, cansou de esperar.

Novo amanhecer, espero acordar pra ver.

Novo começar, mas eu,

já estou voltando ao meu lugar.

Espero encontrar vazio

para poder descansar em paz.