29 de abril de 2012

Caráter Superficial da Observação Psicológica


Parece tão "bonitinho", tão "fofinho" quando se vê o vídeo. Só que a realidade é outra! Toda pessoa que conhece um pouco de psicologia e seus testes, sabe que nenhum teste é isento de influência externa, que nenhum teste é 100% puro ou 0% condicionado pela reação que é esperada de nós. Nenhum teste chega a reproduzir em 100% as condições naturais da vida como se aqueles ao qual participam do teste fossem pessoas na rua que não sabem que se aqueles ao qual participam do teste fossem pessoas na rua que não sabem que estão sendo olhadas. Não falei nem testadas, mas olhadas! Esses testes são tão deturpados de uma maneira tal que pretende fazer-nos crer em sua verdade! Em geral na história bela, fantasiosa, de contos de fada e utópica. No caso acima, o vídeo quer passar a imagem de que as crianças dividiram por vontade própria, no caso todas as 20 crianças que participaram do teste sem saber do que se tratava. Porém, a reação delas está condicionada pelas pessoas que entram na sala e dão instruções, exatamente pela influência delas que saem das salas - para numa tentativa vã e ingênua de não condicionar a reação dos testados e de tentar reproduzir 100% uma condição ambiente - que as crianças dividem a comida. A reação não mais se torna natural, mas sim influênciada pelo meio externo, mesmo que não tendo sido dito para dividir a comida.

Quem nunca viu vídeos na internet de crianças egoístas que não dividem os brinquedos? Quem nunca teve um irmão, um sobrinho ou um irmãozinho de um amigo seu que não dividia os brinquedos com seus colegas? Parem de serem tão idealistas e comecem a enxergar a realidade. Existem as crianças egoístas tanto quanto existem as não-egoístas!

Maldito mundo moderno em que virou "modinha" ser ambientalista, defensor dos direitos dos animais (a qualquer custo), socialista contra um capitalismo "brutal", "avassalador", "injusto", "cruel" e "desumano", e essas babaquices todas, que em sua maioria são ideias retrógradas! Vivemos de um passado e não avançamos para algo novo que ultrapasse tanto isso quanto o seu contrário.

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